Estagnada desde 2010 e com a certeza de
encolher novamente neste ano, a indústria elaborou 42 estudos sobre os itens
que mais prejudicam a competitividade.
Conforme informado pela Agência Estado,
a indústria quer mudanças na política econômica, reformas complexas que
aguardam há anos no papel, e defende medidas impopulares nas relações
trabalhistas e na Previdência Social, como uma nova fórmula de reajuste do
salário mínimo e definição de uma idade para aposentadoria. Com o objetivo de
convencer os presidenciáveis a encampar essa agenda, a Confederação Nacional da
Indústria – CNI apresentou estudos temáticos aos presidenciáveis defendendo a
“liderança” do próximo presidente em temas espinhosos. Um dos pontos polêmicos
diz respeito à regulamentação da terceirização que para a CNI representa
modernização das relações de trabalho, enquanto os sindicatos consideram precarização com perda de direitos.
Ney Araújo
Advogado Previdenciário e Trabalhista

