Desde a sua implantação em 1999, no
segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para evitar aposentadorias
precoces e desafogar as contas da Previdência Social, o fator previdenciário,
fórmula redutora das aposentadorias, ao levar em consideração o tempo de
contribuição, a idade e a expectativa de vida, tem motivado intensos debates
pela sua extinção ou amenização da fórmula.
A presidente Dilma Rousseff, pretendente
a reeleição, foi taxativa ao se pronunciar sobre o tema no Rio Grande do Sul:
“Não vou acabar com o fator previdenciário no segundo mandato e nem tratei
desta questão”.
O presidenciável Aécio Neves critica o
mecanismo do fator previdenciário, mas nunca se comprometeu publicamente com
sua substituição.
A candidata do PSB à presidência, Marina
Silva, assumiu posição do ex-candidato Eduardo Campos que já se manifestara
pelo fim do fator previdenciário.
Ney Araújo
Advogado Previdenciário e Trabalhista