A OIT revela que no mundo há 52 milhões
de empregados domésticos, sendo 7 milhões no Brasil. Na Europa os domésticos representam
0,3% da mão de obra, no Brasil, 6,5%.
Desde 1972, data da regulamentação da
profissão, os domésticos conquistaram uma gama de direitos para se igualarem
aos demais empregados.
Brasileiros se espantam ao chegar aos
Estados Unidos e Europa e não encontrar, como no Brasil, empregadas domésticas
utilizadas em abundância. Esta posição se dá em razão do salário elevado, da
automação que facilita as tarefas do lar, pela contratação de diaristas, pela
divisão das tarefas entre a família, por haver estudo em tempo integral para os
filhos, entre outros.
Com a aprovação da PEC das domésticas o
cenário muda e deve ser repensada a manutenção da empregada em tempo integral
ou parcial, o uso de diarista ou dividir as tarefas entre a família.
Ney Araújo
Advogado Trabalhista e Previdenciário

