O APAGÃO DE
DOMÉSTICAS

Se
apenas 30% das domésticas estão trabalhando de carteira assinada, este
percentual mostra indicativo de crescimento, frente à lei da oferta e da
procura, eis que, atentas à escassez e ao acesso facilitado à qualificação elas
estão mais criteriosas e exigentes na aceitação de um emprego, optando por se
tornarem diaristas ou trabalharem numa empresa para gozarem de todos os
direitos trabalhistas.
Assim,
para enfrentar o apagão de mão de obra no setor as patroas têm ofertado melhor
remuneração e respeito aos direitos, inclusive, a assinatura da carteira.
Ney Araújo
Advogado Trabalhista e Previdenciário